Em 1991 a equipe Williams buscava voltar a brigar pelo título. Desde 1987, quando foi campeã com Nelson Piquet, a Williams não tinha um carro tão competitivo. Com a evolução da parceria com os motores Renault que havia começado em 1989, a equipe inglesa construiu um carro rápido, mas muito frágil. Ayrton Senna, da McLaren, começou o ano com 4 vitórias seguidas e abriu boa vantagem para Nigel Mansell. Mas do meio da temporada para frente, com a solução dos problemas de confiabilidade, Mansell vinha diminuindo a vantagem para o piloto brasileiro.
O GP da Itália seria decisivo para as pretensões de ambos na busca pelo título. Largando da pole-position, Senna assumiu a liderança mas não conseguia se distanciar de Nigel Mansell e Ricardo Patrese. Senna apostava na força dos motores V12 da Honda e por isso usava mais “asa” para gerar pressão aerodinâmica. As Williams usavam os motores V10 e usavam pouca “asa” e tinham mais velocidade nas retas. O que se viu a seguir foram aulas de defesa de posição, jogo de equipe e ataques calculados por parte dos 3 pilotos. No final, Nigel Mansell conseguiu vencer a disputa e descontou mais 4 pontos na luta pelo título. Mas erros no GP de Portugal por parte da equipe Williams e um abandono do piloto inglês no GP do Japão garantiram o terceiro título para Senna.
Veja o vídeo abaixo com todas as disputas entre os 3 pilotos no GP da Itália: